quinta-feira, 17 de março de 2016

                                          Resumida Genealogia da Família RÊGO BARROS
                                                      Antecedentes:
                             Leão Eça Van Holand - (Príncipe – Holandês)
Holandeses:          
                            Antônia de Holanda     - (De família com Origens Portuguesas, nascida em Recife)
Filhos:
                           1º - Henrique de Holanda
                           2º - Arnaud de Holanda
                           3º - Christovan de Holanda Vasconcelos
                           4º - Antônio de Holanda Vasconcelos
                           5º - Agostinho de Holanda Vasconcelos
                           6ª – Adriana de Holanda
                           7ª – Isabel de Góis
                           8ª – Inês de Góis
                           9ª – Anna de Holanda
                         10ª – Maria de Holanda – (*1555 – Viana do Castelo/Portugal).
                                           Pai: Afonso de Barros Rêgo
 Portugueses:              
                                          Mãe: Maria Nunes de Barros Rêgo
 Curiosidades: 1ª. Do casamento dos Barros com os Rêgo, surgiram outros importantes ramos familiares Pernambucanos:
                                         - Barros Albuquerque
                                         - Barros Barreto
                                         - Barros Carvalho
                                         - Barros Cavalcanti
                                                - Barros Falcão - (Aqui no RS, durante a Revolução Farroupilha, um Valente General Legalista=Imperial, tinha esse sobrenome.)

                                         - Barros Lacerda
                                         - Barros Lins
                                         - Barros Pimentel
                                                - Barros Vanderley – Antecedentes da importante família do famoso Compositor-Cantor Chico Buarque de Holanda e do Escritor Sérgio de Holanda.
                                         - Barros Lima
                          2ª.  Ressalta-se que a família original vinda de Portugal, possuía o sobrenome Barros Rêgo, ora, pois!
              Origem da Família RÊGO — Origem do nome - (Portugal).
                Rêgo – Provém esta família de D. Mem de Gundar, natural das Astúrias, fidalgo que foi para Portugal com o Conde D. Henrique, em serviço da Rainha Dª Teresa. Residindo no Concelho de Gestão, foi Alcaide-mor de Celorico do Basto, fundador do Mosteiro da Ordem de São Bento, Senhor de São Salvador de Lafões, da Quinta das Rosas e da Vila do Rêgo, que seu neto, Lourenço Eanes Gundar veio a suceder em todas as herdades tomando para si o sobrenome “RÊGO”, advindo daí esta enorme família!
                 O Brasão de Armas foi concedido a este Senhor por Dom Afonso IIIº. Casou na Galiza com D. Goda de Gundar, uma sua filha Estevainha Mendes de Gundar, casou-se com Pedro Mendes de Aguiar. Seus filhos, que temos conhecimento, foram: Dórdia Pires de Aguiar, Maria Pires de Aguiar, Martim Pires de Aguiar.
                 Lourenço do Rêgo, antes Eanes de Gundar, senhor da Quinta de Rosas, contemporâneo dos Reis D. Sancho II e D. Afonso III. Deixou geração que continuou o apelido, que parece ser tomado da honra do Rêgo, no lugar de Lordelo, povoação e freguesia do Conselho de Lanhoso, distrito e arquidiocese de Braga.
               Origem da família Barros – Origem do Nome – Portugal.
                 Barros - É um sobrenome de origem portuguesa. Trata-se de um sobrenome toponímico, ou seja, de origem geográfica. No caso da família Barros, o surgimento deste sobrenome está ligado a casa ou lugar de habitação de um lavrador, que era conhecida por Barro.
                 Outra provável origem é de que o sobrenome Barros poderia ser derivado de uma alcunha, sendo  comparado ao sobrenome Barroso o que tem barros ou espinhas no rosto. Este apelido acabou sendo uma forma de reconhecer o sujeito e posteriormente foi passada aos seus descendentes.
                Nota: Efetivamente e Curiosamente, alguns de nós, descendentes dessa importante e imensa família portuguesa Barros, durante nossas adolescências, sofremos sobremaneira com essas Espinhas nos rostos; ou seja, não tendo como negar que somos: Barrosos... !


               Luiz do Rêgo Barros Barreto: Nasceu em 1596, em Viana, Portugal. Casou com Inês de Góis.     
                          LUIZ DO REGO – 1554 -1611, Filho de ANTONIO de Barros REGO & Maria NUNES BARRETO, casado com IGNES DE GOES VASCONCELOS
              Luís do Rego Barros
                           Luiz do Rego Barros - Nascimento: 1550 em Viana, Portugal. Falecimento c/ 62 anos, em 10-04-1612 em: Olinda, PE. Pai: Afonso de Barros Rego. Mãe: Maria Nunes. Esposa: Inês de Góis.
                      Notas: Serviu na Câmara de Olinda-PE, onde era o Juiz Ordinário mais velho no ano de 1536. Faleceu sem fazer testamento...
                  Filhos com Nome:
                     1º - Inês de Góis Nascimento: Nasc. após 1550 em: Olinda, PE. Falecimento: 24-02-1612 em: Olinda, PE
                    Luís do Rego Barros - Foi patriarca da família Rego Barros no nordeste brasileiro. Era cristão-velho Cristão-velho=cristão-puro - É um conceito ideológico que pretendia designar o segmento maioritário das populações portuguesas e espanholas durante todo o Antigo Regime (Baixa Idade Média e Idade Moderna), em contraposição ao de cristão-novo... Embora não conferisse nenhum tipo de privilégio estamental, mas era uma condição social prestigiosa, e um orgulho que estava até fora do alcance de muitos ricos e que a maior parte dos pobres teria por nascimento.
                 Em Portugal, a distinção legal entre cristãos-novos e cristãos-velhos terminou por um decreto emitido pelo Marquês de Pombal em 1772.
                 Nasceu em 1554 em Viana, Minho, Portugal. Viveu no Brasil e faleceu antes de 1608. Serviu na Câmara de Olinda-PE, onde foi Juiz Ordinário. Em 1597 era Carregador e Fiador. Em 1600, era Senhor do Engenho Maciapê, em Pernambuco. Casamento em Olinda - PE com Inês de Góis de Vasconcellos, filha de Arnal Van Holand (ou Arnão ou ainda Arnau de Holanda...) e Brites (ou Beatriz) Mendes de Vasconcelos. Em 1608, ela estava de posse do Engenho Maciapê, portanto já seria viúva. Faleceu em 24-FEV-1612 em Olinda-PE. Os ancestrais dos pais da Inês (que você encontra facilmente na internet) estão equivocados, segundo Francisco Antonio Doria. Veja no blog dele (http://famadoria.blogspot.com/2008/01/cavalcantis.html - quase no final do texto está o subtítulo "Holandas: judeus ricos?") ENEIDA RANGEL CELETI.
              Casamento: em: Olinda, PE. Pai: Arnaud de Holanda. Mãe: Brites Mendes de Vasconcelos.
              Notas: Faleceu a 24.11.1612 ou 24.02.1612
                    Filhos:
                               1º: Francisco do Rego Barros Nascimento: Olinda,PE.
                               2º: João Velho Barreto do Rego Nascimento: Profissão: Desembargador do Paço
                               3º: Pedro Velho do Rego Nascimento
                                    4º : Arnau de Hollanda Barreto Nascimento: Nasc. Olinda, PE. Falecimento: Após 1645 em: Pernambuco. Profissão: Senhor de Engenho Notas: Foi Senhor do Engenho de São João da Mata.
                               5º: Francisco Capucho Nascimento: Profissão: religioso, frei.
                               6ª: Brites do Rego Barros Nascimento
                               7ª: Maria do Rego Nascimento
                               8º: Bartolomeu do Rego Nascimento
                               9º: Luiz do Rego Nascimento
                                    Brites do Rego Barros, cas. em 21-04-1603, com Francisco Aranha Barbosa (filho de Gaspar Aranha e Inês de Oliveira ), falec. em 01-12-1613. Ele: Sepultado na Igreja do Convento da Ordem de S. Francisco. 
                                Casamentos:
                                Brites do Rego Barros & Antônio Coelho de Carvalho
                                     Antônio Coelho de Carvalho - filho de Feliciano Coelho de Carvalho e Maria Monteiro, profissão: Governador do Paço.
                                    Inês Maria Coelho & Antônio de Albuquerque Coelho -  filho de Francisco Coelho de Carvalho e Brites de Albuquerque, profissão: Governador do Maranhão.
                                    Maria do Rego & Francisco de Brito Pereira - filho de Henrique Afonso Pereira e Isabel Pereira.
                              Filhos:        
                                         - Dionisio de Brito André de Brito
                                         - Petronila de Brito
                                         - Leonarda de Brito
                                         - Inês de Brito
                                         - Mariana de Brito
                                         - Bartolomeu do Rego
                                         - Luiz do Rego

                                           Luiz do Rego Barreto (I697) Nomes: Luiz do Rego
                                           Sobrenome: Barreto
                                           Sexo: Masculino
                                          Nascimento: Vianna - Portugal
                                          Falecimento: 10 Abril 1611 - Salvador – BA.
               Filhos:                     
                                   1º - Francisco do Rêgo Barros – (Não confundir com Francisco do Rêgo Barros, Conde – Barão da Boa Vista, seu filho . . . !) - (O das Salinas) - Nasceu em Olinda, em 1593 – Esposa Arcângela da Silveira. Filho de pais Nobres e ricos, mantinha nas proximidades de sua residência, além do mais, um serviço de aproveitamento de sal, mais conhecido como As Salinas do Rêgo Barros. E nas primeiras décadas do século XVII, uma animada povoação havia se constituído em volta daquela fabricação de Sal! Em 1630, quando os holandeses invadiram Pernambuco sua primeira investida foi contra a propriedade das Salinas de Rêgo Barros, que não eram bem protegidas, mas os moradores locais resistiram corajosamente, recebendo os invasores com grossa metralha...! Apenas ao fim de várias tentativas é que a propriedade cairia em poder dos invasores...! Em 15 de janeiro de 1654, quando os pernambucanos obtiveram uma grande vitória com a conquista do Forte das Salinas, ali instalado, e sendo o dia 15 consagrado a Santo Amaro, atribui-se a vitória um milagre desse santo.(...!) Derrotados os Holandeses, de uma vez por todas, pôde Francisco do Rêgo Barros receber o título de Capitão e Foro de Fidalgo da Casa Real (por especial mercê de D. João IV) retornar às suas terras As Salinas!
                 Procedeu da mesma forma o seu irmão João do Rêgo Barros, quando mandou erguer a Igreja de Nossa Senhora do Pilar sobre os alicerces do Forte de São Jorge.
                 Nota: Em uma pequena capela da Igreja de São Francisco, em Olinda, onde se observa um velho altar entalhado, (talvez da época do Convento primitivo...!), encontra-se a sepultura do Capitão Francisco do Rêgo Barros e de sua esposa, Arcângela da Silveira, coberta por uma lápide de mármore e apresentando um Brasão de Armas dos Rêgo Barros. Foi Juiz Ordinário e de Órfãos, além de Vereador e Presidente da Câmara de Olinda.
                                      2º - João Velho Barreto do Rego - (Desembargador do Paço de Olinda).
                                      3º - Pedro Velho Barreto do Rego
                                      4º - Arnau de Holanda Barreto - (Senhor de Engenho em São João da Mata).
                                      5º - Francisco Capucho – (Frei)
                                      6ª - Brites do Rego Barros
                                      7ª - Maria do Rego
                                      8º - Bartolomeu do Rego
                                      9º - Luiz do Rego
                 Nota: 1. Pode-se notar a dificuldade em realizar-se Pesquisas Genealógicas em famílias como a nossa: Rêgo Barros, devido a repetição de nomes próprios, como Sebastião, Francisco, João, Luiz, Maria, e de sobrenomes, como: Lins, Cavalcanti, Barreto, Albuquerque, Vasconcelos, Rodrigues, Sá, etc...
                           2. Em Pernambuco, uma das filhas de Arnau de Holanda se chamava Brites de Barros, e não trazia o sobrenome do marido que se chamava Antônio Coelho de Carvalho. Tampouco trazia o sobrenome da mãe que se chamava Brites Mendes de Vasconcelos. Talvez fosse uma homenagem ao padrinho. Naquela época era comum as pessoas se batizarem depois de adultos e aí tomarem o nome do padrinho, ficando como legítimo o nome registrado no batismo.
                                          O Grande Reformador do Recife!
  Francisco do Rêgo Barros – Nasceu no Engenho Trapiche, de propriedade de seu pai, no Cabo de Santo Agostinho, na então Província de Pernambuco, em 4 de fevereiro de 1802.  Era filho de Francisco do Rêgo Barros, Coronel de Milícias, e de Mariana Francisca de Paula Cavalcanti de Albuquerque, era irmão de João do Rêgo Barros, o Barão de Ipojuca. Casou-se com Ana Maria Cavalcanti. Neto paterno de Sebastião Antônio de Barros e Mello, Fidalgo, Cavaleiro e Professo na Ordem de Cristo e sua mulher Maria de Albuquerque e Mello e materno do Coronel Francisco Xavier Cavalcanti e de sua mulher Fellippa Cavalcanti de Albuquerque. Casou-se com Ana Maria Cavalcanti do Rêgo Barros. Pentaneto de Kaspar Van Nienhof Van Derley – Gaspar Wanderley – Holandês.
                Estudou com professores particulares no próprio Engenho onde nasceu e desde muito cedo interessou-se pela carreira militar, alistando-se, em 1817, com apenas quinze anos de idade, no Regimento de Artilharia do Recife.
                 Em 1821, já como Cadete do Exército do mesmo Batalhão, participou do movimento conhecido como a Revolução de Goiana, encerrada com a Convenção do Beberibe, em outubro do mesmo ano. Preso e enviado para a fortaleza de São João da Barra, em Lisboa, Portugal, onde foi mantido até 1823. Posto em liberdade, viajou para Paris, bacharelando-se em Matemática pela Universidade de Paris. De volta a Pernambuco, dedicou-se à política e, com apenas 35 anos de idade, foi designado Presidente da Província de Pernambuco, ficando no cargo de 1837 a 1844, quando determinou ao engenheiro Firmino Herculano de Morais Âncora que construísse o atual Palácio das Princesas para se tornar a sede do governo provincial, talvez o seu maior projeto...!
              Nesse período, decidido a modernizar e higienizar a capital pernambucana, realizou grandes transformações materiais e culturais importantes para a Província. A vida da cidade ganhou em animação e teve um progresso até então nunca vistos! Francisco do Rego Barros mandou buscar engenheiros franceses de renome, incentivou as Artes e as Ciências, levando o Recife ao conceito das grandes cidades modernas da época! Foram construídas estradas ligando a capital às áreas produtoras de açúcar do interior; a ponte pênsil de Caxangá, sobre o Rio Capibaribe; o Teatro de Santa Isabel; o edifício da Penitenciária Nova, depois chamada de Casa de Detenção do Recife, onde funciona hoje a Casa da Cultura; o Cemitério de Santo Amaro; o edifício da Alfândega; canais; estradas urbanas; um sistema de abastecimento de água potável para o Recife; reconstrução das pontes Santa Isabel, Maurício de Nassau e Boa Vista.
                Mandou construir aterros para a expansão da cidade, sendo o mais importante deles o da Boa Vista, que partia da Rua da Aurora rumo à Várzea, chamada de Rua Formosa, continuada pelo Caminho Novo, que a partir de 1870 recebeu o nome de Avenida Conde da Boa Vista.
                 Por decreto de 18 de junho de 1841 foi agraciado com o título de Barão, recebendo o título de Barão com grandeza por decreto de 2 de dezembro de 1854. Promovido a Visconde, com grandeza, em 12 de dezembro de 1858 e elevado a Conde da Boa Vista, em 28 de agosto de 1860.
                 Era, ainda, Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial, Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa e da Imperial Ordem de São Bento de Avis e Comendador da Ordem Militar de Cristo, além de ter sido ainda Deputado Geral, Senador do Império do Brasil (de 1850 a 1870) e designado Presidente da Província do Rio Grande do Sul (de 1865 a 1867), acumulando as funções de seu Comandante das Armas, estando aquela Província já envolvida na Guerra do Paraguai.
                Retornou ao Recife no início de 1870, onde morreu no dia 4 de outubro, na sua residência, situada no número 405 da Rua da Aurora, com 68 de idade.
                A família Rêgo Barros, de origens portuguesas, aportou no Brasil e se instalou no Cabo de Santo Agostinho, onde compraram terras iniciando o plantio de grandes plantações de cana de açúcar, e fundando Engenhos; tendo depois se irradiado para Ipojuca, Escada e Recife, onde Francisco comprou uma quinta (Sítio) na Boa Vista, próximo ao Palácio construído por Nassau. Após o governo de Francisco do Rêgo Barros parte da imensa família migrou para Serra Talhada e outra parte para Garanhuns, onde passou a se ramificar. Posteriormente em quase todos os Estados brasileiros existem integrantes e famílias Rêgo Barros, principalmente no Rio de Janeiro, Belém. Fortaleza, Estado do Rio, Rio Grande do Sul, Minas, São Paulo, Mato Grosso, etc; tendo todos a origem única!
                Nota:
1.    Dentro de nossa enorme família Rêgo Barros, sempre ocorreu um questionamento sobre a origem de nossos ancestrais... No entanto, a grande e inquestionável verdade, é que, o tronco comum é apenas um, Luiz do Rego Barros, portanto, nós originários dos diferentes ramos, somos DO RÊGO BARROS com muito Orgulho & Altivez !
2.    Outro questionamento se relaciona ao usar ou não o: DO Como em minha Certidão de Nascimento consta o uso dele, eu, meus avós, pais e tios, sempre o usamos!
3.    Como sou descendente direto de Sebastião do Rêgo Barros, meu Trisavô, aprendi desde guri a grafar meu sobrenome com acento circunflexo e uso do: Do Rêgo Barros.
Francisco do Rêgo Barros – (Pai do Conde da Boa Vista!) - Coronel de Milícias – Filho de Sebastião Antônio de Barros e Mello, Fidalgo Cavaleiro e professo na Ordem de Cristo, e de Felippa Cavalcanti de Albuquerque, sendo pai de Francisco do Rêgo Barros, Conde da Boa Vista, e de João do Rêgo Barros, Barão de Ipojuca. Era um Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial.
Sebastião Antônio do Rêgo Barros - (Irmão de Francisco) - Foi um Militar e Político brasileiro.
                                Nascimento: 18 de agosto de 1803 – Olinda (PE).         
                                 Morte: 7 de março de 1863 (59 anos)
                 Em 1817, aos 18 anos foi preso e remetido de Pernambuco no porão de um navio, sob acusação de conspirar em favor da separação do Brasil...
              Foi Ministro da Guerra, de 1837 a 1839, durante o governo do Marquês de Olinda.
                 Encarregado das contratações dos mercenários Brummer’s, embarcando para o Brasil doze companhias que começaram a chegar ao Rio de Janeiro em junho de 1851.
                 De 15 de outubro de 1853 a 14 de maio de 1855, Tenente-Coronel, foi Presidente da Província do Pará. Foi chefe de polícia na Bahia até 1863.
Vida:                     Nascimento:  18 de agosto de 1803 – Olinda (PE).         
                             Morte:             7 de março de 1863 (59 anos)
                             Francisco do Rego Barros – Fidalgo, Cavaleiro, Coronel de Milícias.   
   Pais:  
                             Mariana Francisca de Paula Cavalcanti de Albuquerque.
                 Neto paterno de Sebastião Antônio de Barros e Melo. E materno do Coronel Francisco Xavier Cavalcanti e de Felippa Cavalcanti de Albuquerque. Irmão do Barão de Ipojuca, João do Rêgo Barros. E de Francisco do Rêgo Barros, o Conde da Boa Vista. Casou-se com Ana Maria Cavalcanti do Rêgo Barros. Bacharel em Matemática pela Universidade de Paris. Brigadeiro do Exército. Deputado na Assembleia Geral por Pernambuco nas 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 8ª Legislaturas de 1830 a 1852. Senador por Pernambuco em 1850, Presidente dessa Assembleia por duas vezes de 1837 e de 1841, sendo também Presidente da Província do Rio Grande do Sul em 1865 e seu Comandante das Armas. Grande do Império, Veador de S.M. a Imperatriz, Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial, Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa, de S. Bento de Aviz. Comendador da Real Ordem de Cristo de Portugal, Membro do IHGB.
               Casou-se com Josefa Cavalcanti de Albuquerque, com que teve (5) cinco filhos:
                                         1º - Joaquim Tibúrcio do Rêgo Barros (Meu Bisavô!)
                                         2º - João do Rêgo Barros
                                        3º  - Delfina do Rêgo Barros
                                        4º  -  Carlota Júlia do Rêgo Barros
                                        5º -  Maria Helena do Rêgo Barros
               O seu primeiro filho Joaquim Tibúrcio teve nove filhos, com Amélia Cândida Ferreira.
                                         1º- João Manoel Ferreira do Rêgo Barros
                                         2º - José Sebastião Ferreira do Rêgo Barros
                                               3º - Feliciana Ferreira do Rêgo Barros - Viveu no Rio de Janeiro onde se casou desde a década de 1920. Era a irmã que meu avô foi mais chegado, visitando-a sempre, e, após ter ido em 1930, ser Diretor Geral do Educandário Agrícola em Conceição de Macabu, norte do antigo Estado do Rio de Janeiro; naquela época pertencente à Macaé, ao ir ao Rio, ou ficava no Hotel Imperial, nas Barcas, em Niterói, onde mantinha um amplo apartamento alugado durante o ano todo, ou na imensa casa senhorial dela, sua irmã dileta, na entrada do túnel Novo, em Botafogo, no Rio de Janeiro.
                                        4º - Sebastião Antônio Ferreira do Rêgo Barros
                                        5º - Maria Amélia Ferreira do Rêgo Barros
                                        6º - Margarida Ferreira do Rêgo Barros
                                        7º - Joaquim Tibúrcio do Rêgo Barros (Meu avô!)
                                        8º - Maria das Mercês Ferreira do Rêgo Barros
                Joaquim Tibúrcio do Rêgo Barros – “Seu Barros – Vovô Barros” - Meu avô-paterno.
·       Pentaneto de Caspar Von Neuhoff Vanderley - Holandês
·       Neto de Sebastião Antônio do Rêgo Barros     - Português
·       Sobrinho-neto de Francisco do Rêgo Barros    - (Conde da Boa Vista)
·       7º filho de Joaquim Tibúrcio do Rêgo   Barros e Amélia Cândida Ferreira
                 Sebastião do Rêgo Barros - Aos 37 anos participou da Revolução de Goiana, onde acabou preso e enviado para Lisboa. Ao ser solto dirigiu-se a Alemanha onde graduou-se em Matemática. Foi Deputado Provincial por Pernambuco, posteriormente tendo sido nomeado Ministro da Guerra de 1837 a 1839, no Gabinete Saquarema, quando foi responsável pela vinda de mercenários Blummer’s para combater na região do Prata. Tenente-Coronel, foi Chefe de Polícia da Bahia até 1863.

                                                      O o o o O o o o O o o o O


domingo, 10 de maio de 2015

Sepé Tiaraju - Herói Gaúcho !


                                      Sepé Tiaraju

             Nascido em um dos aldeamentos jesuíticos dos Sete Povos das Missões, foi batizado com o nome latino cristão de Joseph. Bom combatente e estrategista, tornou-se líder das milícias indígenas que atuaram contra as tropas luso-brasileira e espanhola na chamada Guerra Guaranítica.
             Tal conflito inscreve-se no contexto histórico das demarcações decorrentes da assinatura do Tratado de Madrid (1750), que exigiu a retirada da população guarani aldeada pelos missionários jesuítas do território que ocupava, havia cerca de 150 anos. A posse da região ainda seria objeto do Tratado de Santo Ildefonso (1777) e doTratado de Badajoz (1801).
             Viviam na região dos Sete Povos das Missões aproximadamente trinta mil guaranis. Somando-se os do Paraguai e da Argentina, alcançaram um total estimado de oitenta mil indígenas catequizados, que habitavam em aldeias planejadas, organizadas e conduzidas como verdadeiras cidades. O interesse luso-brasileiro por esta extensa região deveu-se, além da posse territorial, ao gigantesco rebanho de gado, o maior das Américas, mantido por esses mesmos indígenas.
                    Pereceu em combate contra o exército espanhol na batalha de Caiboaté, às margens da Sanga da Bica, na entrada da cidade de São Gabriel, durante a invasão das forças inimigas às aldeias dos Sete Povos. Após sua morte pereceram aproximadamente 1.500 guaranis diante das armas luso-brasileiras e espanholas.
                   Por seu feito, chegando a ser considerado um santo popular, virou personagem lendário do Rio Grande do Sul, e sua memória ficou registrada na literatura por Basílio da Gama no poema épico O Uraguay (1769) e por Érico Veríssimo no romance O Tempo e o Vento. É-lhe atribuída a exclamação: "Esta terra tem dono!"; embora, hoje saiba-se que essa frase não seja dele...
                  No dia 21 de setembro de 2009, foi publicada a Lei Federal 12.032/09, que traz em seu artigo 1º o texto "Em comemoração aos 250 (duzentos e cinquenta) anos da morte de Sepé Tiaraju, será inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Liberdade e da Democracia, o nome de José Tiaraju, o Sepé Tiaraju, herói guarani missioneiro rio-grandense."
                Cabe ressaltar que não é considerado santo pela Igreja Católica, sendo santo popular uma expressão apenas de sua fama.
                      Como homenagem ao heroísmo e à coragem de Sepé Tiaraju, a rodovia RS-344recebeu o seu nome.
             Existe também no Rio Grande do Sul o município de São Sepé, nome que reflete a devoção popular pelo herói indígena.

                                                   Adágios Gauchescos

·       Cavalo de borracho sabe onde o bolicho dá sombra.
·       Marido de parteira dorme do lado da parede.
·       Cavalo bom e homem valente a gente só conhece na chegada.
·       Quem faz o cavalo é o dono.
·       Mulher, arma e cavalo de andar, nada de emprestar.
·       Gaúcho macho não come mel, mastiga abelha.
·       Pata de galinha nunca matou pinto.
·       Cachorro que come ovelha uma vez, come sempre, só morto que se endireita.
·       Vaca de rodeio não tem touro certo. . .
·       Cada hombre, como o cavalo, tem o seu lado de montar.
·       Faca que não corta, pena que não escreve, amigo que não serve, que se perca pouco importa...
·       Ninguém é perfeito: só santo, e lugar de santo é no altar ou no céu, não neste mundo. Homem sem defeito não é bem homem . . .!
·       Onde se viu o cavalo do comissário perder a corrida?
·       Com esta corja, palavra não basta; ponta de faca e bala é que resolve.
·       Quando se pega na rabiça do arado, deve-se ir até o fim do rego.
·       Fala ao teu cavalo como se fosse gente.
·       Quando estiveres para embrabecer, conta três vezes os botões da tua roupa...!
·       Quando falares com homem, olha-lhe para os olhos, quando falares com mulher, olha-lhe para a boca... e saberás como te haver...!
·       Cavalo dado não se olha o pelo!
·       Deus tira os dentes, mas alarga a goela!
·       O diabo faz a panela, mas não faz a tampa. . . !
·       Quem joga e anda em égua não se aperta!
·       Macaco velho não mete a mão em cumbuca!
·       O sol é o poncho do pobre.
·       Pau que nasce torto, morre torto!
·       Gaúcho macho e grosso não come carne, rói osso!
·       Touro em campo estranho é vaca!
·       Se faz de petiço pra comer milho sovado. . .
·       Vaca de campo não tem touro certo. . .
·       Beleza não me impressiona; conheço muito campo feio que dá boa aguada...
·       Montado na razão, não se precisa de espora!
·       Quem muito se agacha se le vê logo o rabo. . . !
·       Boi que se atrasa bebe água suja. . .
·       Guri que não teve gonorreia até os 15 anos é puto. . . !
·       Com quem veste saia - mulher, padre ou juiz - não se brinca. . . !
·       Vergonha é roubar e não poder carregar!
·       Aquela moça é pior que coruja de banhado: vive pousando de pau em pau. . .
·       Quem gosta de aglomerado é mosca em bicheira. . .
·       Em mulher e cavalo novo não se mete a espora!
·       Carência afetiva na campanha, é falta de homem. . . !