Aqui registrarei minhas Ânsias, Projetos, Poesias e Textos, pois acredito que nesta curta passagem pela vida, devemos deixar algo de nossa própria cunha registrado! Sou Administrador e escrevo dois livros, uma nova ficção, sobre a rica e heróica história desse Belo Estado meridional que escolhi ao lado da mulher que AMO, o Rio Grande do Sul! Se você visitar meu blog, interaja comigo, e vamos ser grandes Amigos tchê ! Abraços !
domingo, 23 de maio de 2010
Por Amar Demais a Vida !
Como diria Drummond: " Tive ouro, tive gado, tive fazendas...", hoje sou um mero escritor, que tudo ouve e quase nada vê... Ouço o cantar dos "quero-quero" nas manhãs do pampa que escolhi para viver, tenho minha amada esposa, que tornou-se com o decorrer do tempo, minha principal razão de viver! Realizei o 'sonho' de todo escritor iniciante, que é lançar seu almejado livro que vinha gestando desde guri. Já fui metido a poeta, mas as inspirações rarearam com a maturidade... Hoje vejo que já fiz quase tudo... Mas nunca desisto, persisto, e continuo aqui! Sigo o rumo de minha história que procuro escrever dia-a-dia. Sou Feliz por poder ter um teto e quem me ame; por isso agradeço à Deus por nos dar saúde e forças para continuar lutando sempre, sempre; pois cheguei a conclusão há muito, que minha alma pede que eu à externe sempre em forma de palavras escritas. Vou seguindo meu caminho, pois sei que apenas o Senhor é meu Deus, e eu sou seu seguidor ! ! !
quarta-feira, 5 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
Meu Tempo
Ainda hei de dizer
que eu vivi num tempo
de homens de álcool nas veias
no tempo das garras
tentáculos e teias
no início dos tempos
do fim das baleias
no tempo dos gritos
de terror dos aflitos
no chão das cadeias. . .
Ainda hei de dizer
que eu vivi num tempo
onde o termo culpado
vinha sempre antes
no tempo em que corantes
estabilizantes
eram as causas determinantes
do Cancer de mama
dos peixes mutantes. . .
Também hei de dizer
que nesse mesmo tempo
assisti a movimentos
de hyppies e punk's
assisti a desfiles
de tropas e tanques
enquanto meu país
era entregue aos yankees. . .
Hei de dizer
(e é bom que eu diga!)
dos meninos gordinhos
de pura lombriga
das novelas insanas
da favela e fadiga
do culto à matéria
do cimento e concreto
da doença venérea
do grande projeto
da aflição e miséria
dos homens sem teto. . .
E hei de dizer
num tom tragicômico
que vivi no tempo
do terror atômico
dos antibióticos
e dos males crônicos
dos robôs exóticos
dos esquizogônicos. . .
Falarei ainda
de pornochanchadas
de genes letais
de caras inchadas
de caras enxadas
de lanças, espadas
de tigre, chacais
de bombas suspeitas
de policiais
de fosforados
de mercuriais
das serras peladas
e dos Carajás. . .
Falarei de insônias
de carnavais
falarei de conflitos
existenciais
paranóias urbanas
distorções sociais. . .
Falarei do ódio
falarei do mal
da repressão ao sexo
de pudores sem nexo
do poder capital. . .
Falarei do Negro
do Branco, Mulato
do Cafuso, Confuso
do índio, do mato
falarei da Terra
que não foi dividida
falarei da divida
de cada expressão lívida
das faces da guerra. . .
Falarei da fome
do odor e do tédio
das contradições
dos setores médios
do doce delírio
do santo remédio.
E só então falarei
de noites, de flores
de canções & toadas
de grandes poetas
de portas abertas
paixões multicores
do sorriso e dos olhos
dos meus muitos antigos amores. . .
que eu vivi num tempo
de homens de álcool nas veias
no tempo das garras
tentáculos e teias
no início dos tempos
do fim das baleias
no tempo dos gritos
de terror dos aflitos
no chão das cadeias. . .
Ainda hei de dizer
que eu vivi num tempo
onde o termo culpado
vinha sempre antes
no tempo em que corantes
estabilizantes
eram as causas determinantes
do Cancer de mama
dos peixes mutantes. . .
Também hei de dizer
que nesse mesmo tempo
assisti a movimentos
de hyppies e punk's
assisti a desfiles
de tropas e tanques
enquanto meu país
era entregue aos yankees. . .
Hei de dizer
(e é bom que eu diga!)
dos meninos gordinhos
de pura lombriga
das novelas insanas
da favela e fadiga
do culto à matéria
do cimento e concreto
da doença venérea
do grande projeto
da aflição e miséria
dos homens sem teto. . .
E hei de dizer
num tom tragicômico
que vivi no tempo
do terror atômico
dos antibióticos
e dos males crônicos
dos robôs exóticos
dos esquizogônicos. . .
Falarei ainda
de pornochanchadas
de genes letais
de caras inchadas
de caras enxadas
de lanças, espadas
de tigre, chacais
de bombas suspeitas
de policiais
de fosforados
de mercuriais
das serras peladas
e dos Carajás. . .
Falarei de insônias
de carnavais
falarei de conflitos
existenciais
paranóias urbanas
distorções sociais. . .
Falarei do ódio
falarei do mal
da repressão ao sexo
de pudores sem nexo
do poder capital. . .
Falarei do Negro
do Branco, Mulato
do Cafuso, Confuso
do índio, do mato
falarei da Terra
que não foi dividida
falarei da divida
de cada expressão lívida
das faces da guerra. . .
Falarei da fome
do odor e do tédio
das contradições
dos setores médios
do doce delírio
do santo remédio.
E só então falarei
de noites, de flores
de canções & toadas
de grandes poetas
de portas abertas
paixões multicores
do sorriso e dos olhos
dos meus muitos antigos amores. . .
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